quinta-feira, 30 de julho de 2009
Algum de nos...
Algum de nos vai ter que comprar
quem vai dar o troco?
É preciso contar mais o dinheiro vai ficar sobre a mesa
Ali empilhado e sujo
Até que lhe dêem outro nome
Ou quem sabe possa sumir por descuido de alguém
Por esperteza ser enfiado no bolso
Sujo e agora amassado e aos poucos...
de esquina em esquina as notas serão soltadas uma por, por uma
um pastel, uma cerveja, um suborno, flores, uma bosta
Putas, Sonhos...
quarta-feira, 29 de julho de 2009
Um dia normal para um cidadão comum
Os dias são cinza
Cheira a tédio
Passa um caminhão amarelo diante de minha janela e nada muda
A chuva cai, o sol seca
E minhas pernas ainda continuam deitadas
A vista cansada me avisa a hora de deitar e descansar
O incrível é que isso acontece a todo o momento e ai eu me perco...
A chuva começa novamente os odores são sempre os mesmos
O tempo passa e os cinco minutos viram vinte de percepção
A fadiga atiça a vontade de estar em movimento
Levanto. Nada muda, ainda é cinza.
Respiro e então um ideia vem ao vácuo das horas.
Escrever, escrever, es-cre-vo.
E não adianta se lamentar, a intervida está aqui e é só mais um dia de tédio
Aonde a ocupação dos espaços são tomados por respiração afinal o amanhã e o depois logo chega
E o cinza se torna azul ou verde talvez
Não sei mais, nem o desejo saber
As vezes o não saber se torna mais agradável ao paladar e sempre sobra no fundo um gosto de curiosidade e isso torna tudo mais divertido, pelo menos para mim.
Cheira a tédio
Passa um caminhão amarelo diante de minha janela e nada muda
A chuva cai, o sol seca
E minhas pernas ainda continuam deitadas
A vista cansada me avisa a hora de deitar e descansar
O incrível é que isso acontece a todo o momento e ai eu me perco...
A chuva começa novamente os odores são sempre os mesmos
O tempo passa e os cinco minutos viram vinte de percepção
A fadiga atiça a vontade de estar em movimento
Levanto. Nada muda, ainda é cinza.
Respiro e então um ideia vem ao vácuo das horas.
Escrever, escrever, es-cre-vo.
E não adianta se lamentar, a intervida está aqui e é só mais um dia de tédio
Aonde a ocupação dos espaços são tomados por respiração afinal o amanhã e o depois logo chega
E o cinza se torna azul ou verde talvez
Não sei mais, nem o desejo saber
As vezes o não saber se torna mais agradável ao paladar e sempre sobra no fundo um gosto de curiosidade e isso torna tudo mais divertido, pelo menos para mim.
Migalhas...
São duas dúzias de ervilhas e 3 elevadores
O piso é alto, e as manchas ao redor
Um andar, um banheiro, luzes
Sala, copa e cozinha
Num conjunto, um lar! Só falta a família, mas...
Que família?
Será a família a quantas milhas?
Uma milha, varias migalhas...
- "O Joãozinho foi quem jogou!"
Acho que pra não se perder
Pois é, na vida há muitos caminhos e os bons agente sempre marca, e os jamais esquece até se forem marcados a migalhas.
sexta-feira, 24 de julho de 2009
Vive, dizes, no presente;
Vive só no presente.
Mas eu não quero o presente, quero a realidade;
Quero as coisas que existem, não o tempo que as mede.
O que é o presente?
É uma coisa relativa ao passado e ao futuro.
É uma coisa que existe em virtude de outras coisas existirem.
Eu quero só a realidade, as coisas sem presente.
Não quero incluir o tempo no meu esquema.
Não quero pensar nas coisas como presentes; quero pensar nelas como coisas.
Não quero separá-las de si-próprias, tratando-as por presentes.
Eu nem por reais as devia tratar.
Eu não as devia tratar por nada.
Eu devia vê-las, apenas vê-las;
Vê-las até não poder pensar nelas,
Vê-las sem tempo, nem espaço,
Ver podendo dispensar tudo menos o que se vê.
É esta a ciência de ver, que não é nenhuma.
Diz: "Um poema de Alberto Caeiro, do livro Poemas Inconjuntos (1913-1915). Um icone que mudou a minha vida."
Vive só no presente.
Mas eu não quero o presente, quero a realidade;
Quero as coisas que existem, não o tempo que as mede.
O que é o presente?
É uma coisa relativa ao passado e ao futuro.
É uma coisa que existe em virtude de outras coisas existirem.
Eu quero só a realidade, as coisas sem presente.
Não quero incluir o tempo no meu esquema.
Não quero pensar nas coisas como presentes; quero pensar nelas como coisas.
Não quero separá-las de si-próprias, tratando-as por presentes.
Eu nem por reais as devia tratar.
Eu não as devia tratar por nada.
Eu devia vê-las, apenas vê-las;
Vê-las até não poder pensar nelas,
Vê-las sem tempo, nem espaço,
Ver podendo dispensar tudo menos o que se vê.
É esta a ciência de ver, que não é nenhuma.
Diz: "Um poema de Alberto Caeiro, do livro Poemas Inconjuntos (1913-1915). Um icone que mudou a minha vida."
segunda-feira, 20 de julho de 2009
terça-feira, 14 de julho de 2009
Texturas 1
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