quarta-feira, 29 de julho de 2009

Um dia normal para um cidadão comum

Os dias são cinza
Cheira a tédio
Passa um caminhão amarelo diante de minha janela e nada muda
A chuva cai, o sol seca
E minhas pernas ainda continuam deitadas
A vista cansada me avisa a hora de deitar e descansar
O incrível é que isso acontece a todo o momento e ai eu me perco...
A chuva começa novamente os odores são sempre os mesmos
O tempo passa e os cinco minutos viram vinte de percepção
A fadiga atiça a vontade de estar em movimento
Levanto. Nada muda, ainda é cinza.
Respiro e então um ideia vem ao vácuo das horas.
Escrever, escrever, es-cre-vo.
E não adianta se lamentar, a intervida está aqui e é só mais um dia de tédio
Aonde a ocupação dos espaços são tomados por respiração afinal o amanhã e o depois logo chega
E o cinza se torna azul ou verde talvez
Não sei mais, nem o desejo saber
As vezes o não saber se torna mais agradável ao paladar e sempre sobra no fundo um gosto de curiosidade e isso torna tudo mais divertido, pelo menos para mim.

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